Resumen de Estratégias para minimizar danos a enfermagem do serviço noturno: Uma revisão integrativa
Rodrigo dos Santos Nascimento, Carolina Cristina Pereira Guedes, Beatriz Gerbassi Costa Aguiar
Estudo cujo objetivo foi identificar as estratégias para minimizar as alterações à saúde dos trabalhadores de enfermagem do serviço noturno, recomendadas pela literatura. Trata-se de uma revisão integrativa de estudos nacionais de enfermagem, publicados em português no período de 1998 a 2011. Disponíveis para leitura completa nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), apresentando descritores de indexação: trabalho noturno, enfermagem e saúde do trabalhador. Foram identificados 12 artigos, caracterizados e classificados por níveis de evidência. Foi observado que 91,7% dos artigos foram publicados entre o período de 2000 a 2011. Somente um dos artigos data da década de 90. Dos artigos encontrados, somente 01 apresentava nível de evidência III, e outra, nível de evidência IV. Já, 04 artigos apresentavam-se em nível de evidência V, e outras 06, apresentavam nível VI de evidência. Foram identificadas nas pesquisas, estratégias administrativas considerando mudanças, adaptações no ambiente de trabalho, na infraestrutura, procedimentos, na dinâmica laboral. Uma das ações administrativas refere-se a busca da adaptação do profissional ao turno noturno laboral para efetuar a alocação do profissional para a escala fixa. Ressalta-se, a responsabilidade do gestor pelo planejamento da escala de pessoal, devendo observar a disponibilidade de funcionários com relato de boa adaptação anterior ao serviço noturno. Já as estratégias individuais indicam ações referentes a conscientização da equipe sobre seus hábitos como uma importante estratégia para redução dos danos do serviço noturno. Como por exemplo, manter hábitos regulares de sono, dormir sempre na mesma hora, em um local confortável do ponto de vista térmico, acústico e que seja escuro, entre outras. Vale ressaltar a importância da pesquisada sobre as aplicabilidades das estratégias, através de estudos mais rigorosos com níveis I e II de evidência, que não foram encontrados nessa revisão integrativa. Mas, estes resultados apontados já podem contribuir para uma reflexão crítica sobre a prática do profissional de enfermagem no turno noturno.
