Com esse artigo, pretendemos abordar a formação das elites locais de Belém e São Luís. Observaremos que, por um lado, a monarquia procurava garantir o monopólio das principais instituições de poder local, as câmaras municipais e as tropas de ordenanças, às elites residentes. Por outro, esses espaços eram procurados por esses grupos, que, alegando serviços imprescindíveis à existência da colônia, solicitavam privilégios que os equiparassem às superiores linhagens fidalgas – signos de distinção específicos, como os privilégios da câmara da cidade do Porto, e a transmissão hereditária do oficialato de instituições de comando e governo.
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