O objetivo deste ensaio é refletir sobre o significado da expressão “arte do paladar”, enfocando os aspectos da nossa história evolutiva – uma história contemporaneamente biológica e cultural – os quais fizeram de nós os únicos “macacos” capazes de cozinhar o alimento, de produzi-lo de modo sistemático, de escolhê-lo em meio a uma vasta gama de alimentos, com base em diferentes critérios, de atribuir-lhe um valor simbólico e de celebrá- lo através da linguagem; razões pelas quais o homem pode reivindicar plenamente a invenção dos sabores. Resultado de um longo processo de elaboração da natureza, a arte do paladar é, portanto, o resultado de todos os processos pelos quais transformamos um dos atos mais naturais, isto é, o ato de comer, em um artificial, cultural e intelectual, aplicando um conhecimento, um saber prático, para conceber, imaginar e elaborar novos objetos alimentares, novas sensações para o paladar (os sabores), novas possibilidades de interação social (convivialidade).
Obiettivo di questo saggio è riflettere sul significato della formula “arte del palato”, concentrandosi su quegli aspetti della nostra storia evoluzionistica – una storia biologica e culturale insieme – che hanno fatto di noi le uniche “scimmie” abili a cucinare il cibo, a produrlo in maniera sistematica, a sceglierlo tra una vasta gamma di alimenti sulla base di criteri diversi, ad attribuirgli un valore simbolico, a gustarlo convivialmente e a celebrarlo attraverso il linguaggio; ragioni per cui l’uomo può rivendicare a pieno titolo l’invenzione dei sapori. Frutto di un lungo processo di rielaborazione della natura, l’arte del palato è perciò l’esito di tutti quei processi attraverso cui abbiamo trasformato un gesto tra i più naturali, cioè il gesto di mangiare, in un’attività artificiale, culturale e intellettuale, applicando una conoscenza, un sapere pratico, per concepire, per immaginare e per elaborare nuovi oggetti alimentari, nuove sensazioni per il palato (i sapori), nuove possibilità d’interazione sociale (convivialità).
The aim of this essay is to reflect on the meaning of the expression “art of the palate”, focusing on those aspects of our evolutionary history – a biological and cultural history together – that have made us the only monkeys able at cooking the food, to produce it in a systematic way, to choose it from a wide range of foods on the basis of different criteria, to give it a symbolic value, to taste it convivially and to celebrate it through language; reasons for which man can claim fully the invention of the flavors, a complex activity rich of aesthetic and artistic implications. Result of a long process of new elaboration of the nature, the art of taste is therefore the outcome of those processes through which we transformed a gesture of the most natural, that is the act of eating, in an artificial, cultural and intellectual activity, applying a knowledge, a practical knowledge, to conceive, to imagine and to develop new food items, new sensations for the palate (flavors), new opportunitiens of social interaction (conviviality).
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