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Incontinência urinária após gonadectomia em fêmeas caninas

  • Autores: Fabiana Azevedo Voorwald, Caio de Faria Tiosso, Gilson Hélio Toniollo
  • Localización: Ciencia rural, ISSN 0103-8478, Vol. 40, Nº. 3, 2010, págs. 718-726
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Urinary incontinence after gonadectomy in female dogs
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Acquired urinary incontinence is a debilitating, incurable condition, prevalent in spayed bitches and rarely seen in entire bitches or males. In bitches, acquired urinary incontinence can occur anytime from one week after neutering and is associated with severe management problems. Incontinence in neutered bitches can be associated with a decrease in maximal urethral closure pressure, hormonal changes and increase in the percentage of collagen in the bladder wall. It's also associated to a reduced contractility of the detrusor muscle, decrease in the magnitude of response of the bladder wall to both carbachol and eletrical field stimulation, and there are risk factors involved. The diagnosis is established based on historical findings, physical examination, laboratorial exams, urethral pressure profilometry, ultrasonography and abdominal radiographs. The medical management involves the appliance of -adrenergics agonists, oestrogens, GnRH analogues and antidepressive agents. Surgical recommendation management corresponds to urethropexy, cistourethropexy, endoscopic periurethral injection and colposuspension. The better understanding A better comprehension of etiology, physiopathology, diagnosis methods and treatment could provide significant benefits considering the lack of knowledge and diagnoses of this clinical condition in Brazil. Key words: urinary incontinence, ovariectomy, urethral sphincter, estrogens, gonadotrophins, collagen, colposuspension

    • português

      A incontinência urinária adquirida é uma condição debilitante e, muitas vezes, incurável que acomete fêmeas castradas e raramente fêmeas inteiras ou machos. A manifestação clínica pode ocorrer em qualquer momento após a gonadectomia e resulta em graves problemas no manejo do paciente. Os mecanismos que desencadeiam a incontinência após ovariectomia envolvem decréscimo na pressão de fechamento uretral, alterações hormonais, aumento na deposição de colágeno na musculatura lisa da bexiga, diminuição na contratilidade do músculo detrusor e redução na resposta aos estímulos elétricos e ao carbachol. O diagnóstico é realizado pelo histórico do animal, pelo exame físico, pelos exames laboratoriais, pelo perfil de pressão uretral, pela ultrassonografia e pelas radiografias abdominais. O tratamento clínico envolve utilização de fármacos -adrenérgicos, estrógenos, análogos de GnRH e agentes antidepressivos. As técnicas cirúrgicas recomendadas correspondem à uretropexia, cistouretropexia, aplicação de colágeno na uretra e colpossuspensão. Melhor compreensão da etiologia, da fisiopatologia, dos métodos de diagnóstico e tratamentos é fundamental em razão do pouco conhecimento e da identificação dessa condição no Brasil. Palavras-chave: incontinência urinária, ovariectomia, esfíncter uretral, estrógeno, gonadotrofinas, colágeno, colpossuspensão.

Los metadatos del artículo han sido obtenidos de SciELO Brasil

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