O entendimento de Hegel sobre a história humana e seu eventual “fim” (das Ende) alinha, em um mesmo horizonte, tanto a perspectiva teológico-cristã da história, quanto a visão iluminista. De certo modo, Hegel sintetiza, neste quesito, o pensamento histórico que o antecedeu. Ao mesmo tempo, os supera dialeticamente, ao descrever uma “história filosófica” cujo núcleo é a realização imanente da liberdade do Espírito Absoluto – isto é, a Razão – através do progresso da consciência humana. Nesse artigo, trata-se de revisitar os principais elementos da concepção hegeliana de História para, ao final, se debruçar sobre de uma das maiores polêmicas oriundas de seu pensamento: a tese de que, na modernidade, a história teria chegado a seu fim.
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