Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de O neofantástico: uma proposta teórica do crítico Jaime Alazraki

Roxana Guadalupe Herrera Alvarez

  • English

    The Argentinian critic Jaime Alazraki (1934-) presents, in his essay entitled “¿Qué es lo neofantástico?” a theoretical proposal that aims at delimiting a new genre intimately related to the traditional fantastic, through the analysis of the work of two Argentinian writers: Julio Cortázar (1914-1984) and Jorge Luis Borges (1899-1986). After a long and extensive study of short stories written by these authors, published in several theoretical books and synthesized in the essay previously mentioned, Alazraki proposes the characterization of a new genre that maintains strong links with the traditional fantastic without adhering to the themes or narrative structures seen as typical of the fantastic. Alazraki coined this new genre neofantastic. The main feature of neofantastic works would be to try to perceive and represent reality overcoming the barrier created and imposed by reasoning, whose rules are directly connected to social and cultural conventions. It is an effort to subvert the real in a discrete way, removing the abrupt rupture frequently found in writings of the traditional fantastic. Undoubtedly, Alazraki based this delineation of the neofantastic genre on the ideas expressed by Cortázar and Borges in conferences, essays and literary texts. From this perspective, Alazraki proposes a new genre capable of describing, in a more adequate form, works produced after World War I in the West.

  • português

    O crítico argentino Jaime Alazraki (1934-) apresenta no ensaio intitulado “¿Qué es lo neofantástico?” uma proposta teórica que visa delimitar um novo gênero, relacionado intimamente com o fantástico tradicional, valendo-se da abordagem da obra de dois escritores argentinos: Julio Cortázar (1914-1984) e Jorge Luis Borges (1899-1986). A partir da análise de contos dos escritores argentinos mencionados, empreendida ao longo de muitos anos de estudo, apresentada em diversas obras teóricas e sintetizada no ensaio em questão, Alazraki propõe a caracterização de um novo gênero que guarda estreitas relações com o fantástico tradicional sem, contudo, aderir aos temas ou estrutura narrativa vistas como típicas do fantástico. Alazraki chama esse novo gênero de neofantástico. A característica principal de obras pertencentes ao neofantástico seria a de tentar intuir e representar a realidade superando a barreira criada e imposta pela razão, cujos ditames estão diretamente ligados às convenções sociais e culturais. Constitui uma tentativa de subverter o real discretamente, prescindindo da ruptura abrupta muitas vezes encontrada em obras do fantástico tradicional. Sem dúvida, Alazraki tomou essa caracterização do gênero neofantástico das idéias expostas por Cortázar e Borges em conferências e escritos ensaísticos e literários. A partir dessa perspectiva, Alazraki propõe um novo gênero capaz de descrever de forma mais adequada, segundo sustenta o crítico, obras produzidas a partir da Primeira Guerra Mundial no Ocidente.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus