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Resumen de Entre documentário e ficção: os cinemas contemporâneos chinês e dinamarquês

António Tomé Saldanha Quadros Dias Ferreira, Adriano Naz (dir.), Émilie Tran (dir.)

  • “Cinéma par excellence, a language the semantic and syntactic unit of which is in no sense the Shot; in which the image is evaluated not according to what it adds to reality but what it reveals of it.” (Lehman, 1997: 62).

    Em 1972, a Dinamarca assina os tratados de Adesão à Europa. Seis anos mais tarde, são implementadas reformas económicas que marcam o início da abertura da China ao Ocidente. Aquando da celebração do centenário da história mundial do cinema, depois do massacre da Praça de Tiananmen e da queda do muro de Berlim, emergem o movimento Dogma 95 (Dogme 95) liderado por Lars von Trier e Thomas Vinterberg, e o Grupo de Jovens Realizadores de Cinema Experimental da Academia de Cinema de Pequim (Beijing Film Academy Youth Experimental Film Group) liderado por Jia Zhangke. Através do olhar fiel de Jia Zhangke em “China, um toque de pecado” e por outro a realidade construída de Thomas Vinterberg em “A caça”, a presente tese de doutoramento intitulada “Entre documentário e ficção: os cinemas contemporâneos Chinês e Dinamarquês” estabelece como ponto de partida a seguinte questão:

    Em que medida as transformações sociais influenciam a estética do cinema? O estudo comparativo entre dois contextos social e cultural distintos, constitui-se pertinente e original. Em primeiro lugar, este estudo visa investigar as semelhanças e as diferenças entre o cinema da sexta geração de realizadores chineses e o cinema Dogma 95, quer ao nível da expressão artística quer na forma como o cinema aborda e retrata questões de índole social. Em segundo lugar, estas questões de cariz social referentes a uma sociedade em permanente mutação que são levantadas na “esfera pública”, constroem um espaço de reflexão e conduzem à “modernização da linguagem cinematográfica”. Através de uma perspectiva introspectiva conclui-se que China e Dinamarca inscrevem-se no mesmo cinema híbrido e global, entre ficção e não ficção, realidades diagética e não diagética, evocam a representação da memória colectiva e individual. Na viragem do milénio, ambos cinemas reinventam e reflectem o cinéma vérité, enfatizando as dimensões intrínsecas da realidade e ficção, autêntico ou a ilusão.

    Uma nova cultura visual foi criada, um novo paradigma cinematográfico foi edificado.


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