Este artículo analiza las representaciones sociales en torno a una de las iniciativas de política social más relevantes de la actualidad en la República Argentina, lo estudio de las representaciones sociales que los sectores populares urbanos asocian al Programa Argentina Trabaja. Parte de la hipótesis de que éstas se pueden leer mediante un tamiz doble: tanto a partir de los residuos de reforma del ciclo de protesta de comienzos de siglo, como así también a partir de su remisión a los significados clásicos inscriptos en las formas legítimas de acceso a las protecciones sociales y a los ingresos a partir del trabajo asalariado. Dichas representaciones se asientan en un lenguaje compartido entre los sectores populares urbanos, el lenguaje de los planes sociales. El estudio se sostiene en un trabajo interpretativo de una serie de entrevistas semiestructuradas realizadas en el año 2011 en el segundo cordón del conurbano bonaerense.
This article analyzes social representations about one of the most important social policy initiatives in Argentina today. It studies the social representations that low income urban residents associate to Program Argentina Trabaja Program [Argentina Work Program]. It is based on the hypothesis that these representatives can be read through a dual filter. They reflect the residues of the reforms inspired by the protests at the beginning of the century, and also their remission to the classic meanings inscribed in the legitimate forms of access to social protections and income from salaried work. These representations are based on a language shared among the urban lower class, the language of social plans. The study is based on the interpretation of a series of semi-structured interviews conducted in 2011 in the second cordón of Greater Buenos Aires.
Este artigo analisa as representações sociais em torno de uma das iniciativas mais importantes da política social na Argentina atualmente, o estudo das representações sociais que os setores populares urbanos têm do Programa Argentina Trabalha. Parte da hipótese de que estas representações podem ser lidas através de um duplo ponto de vista: tanto a partir dos resíduos de reforma desse ciclo de protestos do começo do século, bem como de sua remissão aos significados clássicos inscritos nas legítimas formas de acesso às proteções sociais e aos rendimentos provenientes de trabalho assalariado. Essas representações são baseadas em uma linguagem comum entre os setores urbanos mais pobres, a linguagem dos planos sociais. O estudo se dá a partir da interpretação de uma série de entrevistas semiestruturadas realizadas em 2011 no segundo cinturão de Buenos Aires.
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