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Resumen de Variáveis do treinamento de força, oclusão vascular e hipertrofia muscular: uma breve revisão da literatura

Larissa Corrêa Barcelos, Paulo Ricardo Prado Nunes, Fábio Lera Orsatti

  • O treinamento de força (TF) de intensidade baixa (15%-50% de 1-RM) associado à oclusão vascular (OC) promove hipertrofia muscular semelhantemente ao TF de intensidade alta (>70% de 1RM). Porém, não é clara a dose de TF necessária, combinado à OC, para promover e otimizar a hipertrofia muscular. O objetivo desta revisão foi investigar o efeito da intensidade e do volume do TF com a OC bem como o papel do nível de condicionamento dos participantes sobre a magnitude de resposta hipertrófica (MRH, % de alteração por sessão) do músculo esquelético, controlando o gênero (masculino), método de avaliação da hipertrofia (imagem de ressonância magnética), exercício (extensão de joelho) e músculo (quadríceps) utilizados. Os estudos que encontraram os critérios de inclusão relataram aumento significante na área de secção transversa do quadríceps. Observou-se associação positiva (r2 = 0,71, P = 0,034) entre o nível de condicionamento e a MRH. No grupo sedentário a MRH foi menor, enquanto no grupo atleta foi maior. A associação entre a intensidade do TF e MRH não foi clara (r2 = 0,54, P = 0,098) entre os estudos. Não houve associação da MRH com o volume (r2 = -0,03, P = 0,742) e com a frequência (r2 = -0,13, P = 0,488) do TF. A modesta quantidade de estudos selecionados suporta os efeitos hipertróficos do TF de intensidade baixa com OC. Entretanto, a MRH parece ser dependente do nível de condicionamento, mas não é clara a sua relação com a intensidade, volume e frequência de treinamento. ABSTRACT Strength training variables, vascular occlusion and muscle hypertrophy: a brief review of the literatureSeveral studies have supported the efficacy of low-intensity resistance training (15-50% of one repetition maximum) with vascular occlusion in promoting increased muscle mass and strength similar to those observed after high-intensity resistance training. However, little is known regarding the dose-response of acute variables of low-intensity resistance training with blood flow restriction on muscle mass and strength. This review investigated the impact of intensities and volumes of low intensity resistance training with blood flow restriction as well as fitness status of subject on the adaptation of muscle strength and size. This revision was controlled for gender, assessment method of hypertrophy (only use MRI-measured muscle size data), exercise (leg extension) and muscle (quadriceps). The few selected studies related increase in cross section area of quadriceps. There was correlations (r2 = 0.71, P = 0.034) between fitness status and hypertrophy. There were not correlations between hypertrophy and intensity (r2 = 0.54, P = 0.098), volume (r2 = -0.03, P = 0.742) or frequency of training (r2 = -0.13, P = 0.488). A modest amount of selected studies supports hypertrophic effect of low-intensity resistance training with vascular occlusion. However, hypertrophy seems to be dependent on the fitness level of individuals, but it is not to intensity, volume, and frequency of training. 


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