As representações sobre o pioneirismo sempre estiveram presentes nos diversos discursos elaborados acerca do processo de formação da cidade de Londrina – norte do Paraná –, constando, portanto, de forma contundente na memória coletiva londrinense. Desse modo, é assumindo que a cidade é um artefato, isto é, um produto imaginado e construído pela ação da mão humana, que se entende que o espaço urbano pode ser instrumento para consolidação e enquadramento de memórias, uma vez que os espaços urbanos estão repletos de elementos que funcionam como suportes para a(s) memória(s). Destarte, no presente artigo a análise está voltada para o conjunto monumental “Memorial do Pioneiro”, em Londrina, a fim de refletir sobre as representações de gênero presentes no espaço urbano, sobretudo no que diz respeito aos discursos acerca do pioneirismo, investigando a extensão e transformações do conceito de “pioneiro” e “pioneira”.
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