Brasil
O artigo discute os limites e as potencialidades dos mercados institucionais para a agricultura familiar como instrumento capaz de induzir e consolidar processos de desenvolvimento. São analisadas experiências em municípios do Rio Grande do Sul (Brasil), examinando em que medida as políticas públicas estão em consonância com as novas concepções de desenvolvimento, nas quais ganham relevância as variáveis não-econômicas e a expansão das liberdades substantivas. Realizamos um estudo de caráter qualitativo, que contemplou a realização de 29 entrevistas em profundidade. Os dados obtidos demonstram que os mercados institucionais representam uma via singular para promover o desenvolvimento dos territórios. Todavia, o quadro de assimetria e as divergências de interesses entre os envolvidos na condução dos processos representam um problema recorrente a ser enfrentado
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados