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Explorando las emociones de la mujer en la atención perinatal. Un estudio cualitativo

    1. [1] Universidad de Murcia

      Universidad de Murcia

      Murcia, España

    2. [2] Consejería de Sanidad
  • Localización: Aquichan, ISSN-e 2027-5374, ISSN 1657-5997, Vol. 16, Nº. 3, 2016, págs. 370-381
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Explorando as emoções da mulher no atendimento perinatal. Um estudo qualitativo
    • Exploring Women’s Emotions in Perinatal Care: a qualitative study
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Objetivo: explorar las emociones que emergen en la mujer durante el embarazo, parto y el puerperio a lo largo del itinerario asistencial de atención primaria y hospitalaria. Método: estudio cualitativo basado en la Teoría Fundamentada. Se realizaron dos grupos de discusión a profesionales: obstetras, matronas y enfermeras. Igualmente, se desarrollaron entrevistas en profundidad a mujeres en el puerperio. Resultados: las emociones de la mujer en la atención perinatal aparece como categoría central. A partir de ésta, las emociones negativas emergen por la interacción de cinco metacategorías: a) Miedo: dolor al parto y desajuste de expectativas, b) Ansiedad e incertidumbre: enfrentándose a la amenaza del riesgo y la desinformación, c) Vergüenza: comprometiendo la privacidad, d) Ira y Desamparo:

      asimetría en la estructura relacional, e) Soledad: discontinuidad en la atención asistencial. Las emociones positivas surge de la metacategoría: f) Tranquilidad y confianza: construyendo una interacción clínica simétrica y humanizada. Conclusiones: se constata una variabilidad emocional debido a la coexistencia de los modelos tecnocrático y biopsicosocial. Este proyecta humanidad en los cuidados perinatales, frente a un modelo biomédico marcado por una estructura relacional paternalista y asistencia fragmentada; ambos serán determinantes en la emergencia de emociones en la atención perinatal.

    • português

      Objetivo: explorar as emoções que emergem na mulher durante a gestação, parto e pós-parto ao longo do itinerário assistencial de atenção primária e hospitalar. Método: estudo qualitativo baseado na Teoria Fundamentada. Realizaram-se dois grupos de discussão com obstetras, parteiras e enfermeiras. Além disso, desenvolveram-se entrevistas em profundidade a mulheres no puerpério. Resultados:

      as emoções da mulher no atendimento perinatal aparece como categoria central. A partir desta, as emoções negativas emergem pela interação de cinco metacategorias: 1) medo — dor ao parto e desajuste de expectativas; 2) ansiedade e incerteza — enfrentamento da ameaça do risco e da desinformação; 3) vergonha — comprometimento da privacidade; 4) ira e desamparo — assimetria na estrutura relacional; 5) solidão — descontinuidade no atendimento assistencial. As emoções positivas surgem da metacategoria: 6) tranquilidade e confiança — construção de uma interação clínica simétrica e humanizada. Conclusão: constata-se uma variabilidade emocional devido à coexistência dos modelos tecnocrático e biopsicossocial. Este projeta humanidade nos cuidados perinatais, diante de um modelo biomédico marcado por uma estrutura relacional paternalista e uma assistência fragmentada; ambos serão determinantes na eclosão das emoções no atendimento perinatal.

    • English

      Objective: To explore women’s emotions during pregnancy, childbirth and the postpartum period throughout the primary and hospital care itinerary. Method: Qualitative study based on Grounded Theory. Two discussion groups were held with obstetricians, midwives and nurses. In-depth interviews were conducted with women in the postpartum period. Results: Women’s emotions in perinatal care are a central category. Based on this category, negative emotions emerge from the interaction between five meta-categories: a) Fear: childbirth pain and mismatched expectations, b) Anxiety and uncertainty: facing the threat of risk and misinformation, c) Shame: compromising privacy, d) Anger and helplessness: asymmetry in the relational structure, e) Loneliness: discontinued care. Positive emotions emerge from meta-category: f) Calm and confidence: building a symmetrical and humanized clinical interaction. Conclusions: The researchers found an emotional variability due to the coexistence of the technocratic and bio-psycho-social models. These models cast a sense of humanism on perinatal care, compared to a biomedical model marked by a paternalistic, relational structure and a fragmented care; both are decisive in the emergence of emotions in perinatal care.


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