México
La liberalización de las costumbres sexuales en el capitalismo tardío, junto con la desregulación neoliberal de los mercados, alentó la expansión de un mercado sexual donde algunos negocios funcionan de manera criminal, como ocurre con la trata de personas. En estas páginas reflexiono sobre la contraposición entre las feministas que impulsan el nuevo abolicionismo y las que abogan a favor de reconocer nuevas formas de organización del trabajo y de los derechos laborales para las personas que llevan a cabo trabajo sexual. Tal oposición es una expresión significativa de las “guerras en torno a lsexualidad” (Sex Wars) que se han venido dando sobre todo en Estados Unidos en paralelo con el desarrollo del feminismo y cuya influencia teórica y política ha enmarcado el debate feminista en todo el mundo. A ello se suma el giro punitivo de la política criminológica y judicial sobre el comercio sexual, que ensancha aún más la fractura política entre las feministas.
The liberalization of sexual customs in late capitalism, together with neoliberal market deregulation, encouraged the expansion of a sexual market in which certain businesses operate illegally, as in the case of people trafficking. In these pages, I reflect on the disagreement between feminists who support the new abolitionism and those that advocate new forms of organizing labor and labor rights for sexual workers. This opposition is a significant expression of the Sex Wars, waged particularly in the United States parallel to the development of feminism, whose theoretical and political influence has framed the feminist debate worldwide. In addition to this, there is the punitive approach of criminological and judicial policy regarding sexual trade, which further expands the political gap between feminists.
A liberalização dos costumes sexuais na era do capitalismo tardio, juntamente com a desregulamentação neoliberal dos mercados, incentivou a expansão de um mercado sexual em que algumas empresas operam de forma criminosa em relação ao tráfico de pessoas. Nestas páginas, reflito sobre a oposição entre as feministas que impulsam o novo abolicionismo e aquelas que advogam pelo reconhecimento de novas formas de organização do trabalho e dos direitos trabalhistas. Essa oposição é uma expressão significativa das “guerras em torno da sexualidade” (Sex Wars) que foram ocorrendo principalmente nos Estados Unidos, em paralelo com o desenvolvimento do feminismo, e cuja influência teórica e política moldou o debate feminista no mundo. Somado a isso, a rotação punitiva da política criminal e judicial para o comércio sexual acrescenta mais ainda a divisão política entre feministas.
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