¿Los estudios CTS tienen un sexo? Mujeres y género en la investigación académica

• Autores: Artemisa Flores Espínola
• Localización: CTS: Revista iberoamericana de ciencia, tecnología y sociedad, ISSN-e 1850-0013, ISSN 1668-0030, Vol. 11, Nº. 31, 2016, págs. 61-92
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Do STS studies have gender? Women And gender In Academic Research
  • Os estudos CTS têm sexo? Mulheres e gênero na pesquisa acadêmica
• Enlaces
  • Texto completo (pdf)
• Resumen
  • español

    Los procesos de publicación tienen una importancia central en la investigación y las revistas académicas representan el medio privilegiado para dar cuenta de los datos actualizados del desarrollo del conocimiento en diferentes ámbitos científicos. En este artículo se analizan las desigualdades de publicación entre hombres y mujeres en las revistas sobre CTS. El objetivo del artículo es doble, por un lado, proporcionar información estadística sobre la evolución de la situación de las mujeres y del género; y por el otro, examinar las transformaciones metodológicas y temáticas en el campo con la incursión de los estudios de género. Para llevarlo a cabo se realizó un análisis de contenido de los artículos sobre género en tres publicaciones académicas: Social Studies of Science (1971), Science, technology and Human Values (1972) y Technology and Culture (1959). Los resultados muestran la importancia de la participación de las mujeres en las revistas, no sólo para el incremento de publicaciones de mujeres, sino también para un mayor número de publicaciones sobre las mujeres y el género en CTS. A pesar de que los estudios feministas del género y los estudios CTS comparten la interdisciplinariedad y el pluralismo metodológico, se observa una reticencia de los estudios CTS a integrar plenamente los aportes de la teoría feminista. Los estudios de ciencia, tecnología y género constituyen una plataforma común entre estas dos tradiciones cuya convergencia es un desafío central del análisis feminista.

  • English

    Publication processes have a key relevance in research, and academic journals are a privileged medium to provide updated information on the development of knowledge in the different scientific spheres. This paper discusses the inequalities between men and women in publications on STS journals. The purpose of this piece is twofold: on the one hand, to provide statistical information about the situation of women and gender; on the other, to analyze the methodological and thematic transformation of this field with the introduction of gender studies. To carry this out, we have analyzed the content of papers on gender of three different academic journals: Social Studies of Science (1971), Science, technology and Human Values (1972) and Technology and Culture (1959). The results reveal the importance of women’s participation in these journals, not only to increase the number of women’s publications, but also to have access to a greater number of articles about women and gender in STS. Although feminist gender studies and STS studies share the interdisciplinary aspect and the methodological pluralism, we observe a reluctance of STS studies to fully contribute to the feminist theory. The science, technology and gender studies are a common platform between these two traditions whose convergence is a key challenge of the feminist analysis.

  • português

    Os processos de publicação têm uma importância central na pesquisa e as revistas acadêmicas representam o meio privilegiado para divulgar os dados atualizados do desenvolvimento do conhecimento em diferentes âmbitos acadêmicos. Neste artigo, são analisadas as desigualdades de publicação entre homens e mulheres nas revistas sobre CTS. Este artigo tem dois objetivos; de um lado, fornecer informações estatísticas sobre a evolução da situação das mulheres e do gênero; de outro, examinar as transformações metodológicas e temáticas na área com a chegada dos estudos de gênero. Para isso, foi realizada uma análise de conteúdo dos artigos sobre gênero em três publicações acadêmicas: Social Studies of Science (1971), Science, technology and Human Values (1972) e Technology and Culture (1959). Os resultados mostram a importância da participação das mulheres nas revistas, não só para o aumento de publicações de mulheres, mas também para um maior número de publicações sobre mulheres e gênero em CTS. Apesar de os estudos feministas de gênero e os estudos CTS compartilharem a interdisciplinaridade e o pluralismo metodológico, observa-se certa reticência dos estudos CTS para integrar as contribuições da teoria feminista. Os estudos de ciência, tecnologia e gênero constituem uma plataforma comum entre estas duas tradições, cuja convergência é um desafio central da análise feminista.