O percurso empreendido, a partir da compreensão do encontro entre Heidegger e Nietzsche, tem no engendramento da arte a performatização da vontade de poder, uma transparência geradora de verdade, esta, precisa ser concebida a partir do artista (não se encerrando nele), mas, que faz entender o próprio ser-aí numa superação niilista. Trata-se de uma leitura heideggeriana, que se desvia da arte enquanto coisaque-se-faz (útil), aproximando-se mais de Nietzsche, especialmente no período da “Verdade de Poder como Arte”, em que herda uma desconfiança a todo modo de pensar, que desvaloriza o mundo concreto em nome de outro mundo pensado.
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