Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Fotografia contemporânea e intersemioticidade

Daniela Nery Bracchi

  • English

    This article aims at investigating the relationships between the pictorial and photographic systems that are present in the work of contemporary photographers such as Miguel Rio Branco. Since its invention, photography has been placed on dialogue with other visual media, especially the pictorial ones. From technical to semiotic perspectives, these images were initially understood in terms of their uniqueness and aesthetic similarities with painting, which made the blurry technique an important characteristic of the pictorial style in photography. In the 1920s, a necessary break occurs: photographers, such as Man Ray, begin experimenting with the expressive potential of photography. Such actions prepare the field for the emergence of the 1960s’ contemporary photography. By exploring the dialogue between visual systems, the work of artists such as Miguel Rio Branco motivates our research on the intersemiotic feature of contemporary photography. Expressive possibilities typical of photography, e.g. the photographic cut, coexist with investigations which are characteristic of the pictorial system. Miguel Rio Branco appropriates chromaticism to establish such dialogue among visual systems, dialogue which is here analyzed in a diptych by the photographer, taken as an example. Our focus is on enunciation strategies that invite us to relate the picture with an iconographic repertoire and apprehend how to build a visual message that exceeds the photographic language, in these images.

  • português

    O objetivo deste artigo é investigar as relações entre o sistema fotográfico e o pictórico que são tecidas no trabalho de fotógrafos contemporâneos como Miguel Rio Branco. Desde seu surgimento, a fotografia é colocada em diálogo com outros meios visuais, principalmente o pictórico. Do ponto de vista técnico até o semiótico, essas imagens foram compreendidas inicialmente em termos de unicidade e semelhanças estéticas com a pintura, tornando o desfocado uma marca do estilo pictorialista na fotografia. Nos anos 1920, uma quebra se impõe e fotógrafos, como o americano Man Ray, passam a experimentar as potencialidades expressivas da linguagem fotográfica. Tais ações abrem espaço para o surgimento, na década de 1960, da fotografia contemporânea. Explorando o diálogo entre sistemas visuais, o trabalho de artistas como Miguel Rio Branco move nossa investigação sobre a intersemioticidade na fotografia contemporânea. Enquanto possibilidades expressivas próprias da fotografia, como, por exemplo, o corte fotográfico, aparecem nessas imagens, também convivem explorações características do sistema pictórico. Miguel Rio Branco se apropria do cromatismo para perfazer esse diálogo entre sistemas visuais que aqui é analisado tomando como exemplo um díptico construído pelo fotógrafo. O que está em jogo são estratégias enunciativas que nos convidam a relacionar a fotografia com um repertório iconográfico e apreender, nas fotografias, um modo de construir a mensagem visual que ultrapassa essa linguagem.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus