Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Intensidade e extensidade: proposta de análise semiótica das dissonâncias harmônicas musicais

Cleyton Vieira Fernandes

  • français

    Dans la tradition de l’étude et de l’analyse de la musique classique occidentale, les éléments consonants et dissonants occupent une place centrale issue des premiers manuels du contrepoint palestrinien et culminant dans les traités d’harmonie du début du XXe siècle. L’appareil harmonique imprimé à telle ou telle oeuvre est un élément de la définition et de la classification de son style, de l’école suivie, de sa forme ainsi que des autres caractéristiques qui inscrivent celle-ci dans un contexte de travail donné. À partir des propositions du compositeur Arnold Schoenberg sur les consonances et les dissonances dans l’harmonie tonale, nous débattrons la pertinence d’une analyse des intensités et des extensités dans les rapports d’intervalles simultanés, afin de mettre en avant une analyse standard dans le domaine musical tonal et tempéré. Au moyen de la relation des vibrations déterminant la hauteur d’un son, nous discuterons l’adoption d’une échelle graduelle de résultantes dissonantes et consonantes, de même que les latitudes et les limites de leur sémiotisation. Nous attendons d’un tel processus d’analyse la possibilité d’envisager des mouvements micro-tensifs qui par leur articulation réciproque composeraient la courbe des intensités pertinentes au développement de l’oeuvre. Les concepts mis à contribution relèvent de la sémiotique tensive de base ; sans se rattacher forcément aux tout derniers développements de cette théorie, ils nous semblent ouvrir malgré tout, en s’investissant dans ce langage non verbal, de nouvelles frontières aux réflexions. L’applicabilité du modèle proposé ici porte sur la tradition occidentale et notamment sur les analyses harmoniques des processus de composition fondés sur des principes non tonaux.

  • português

    Na tradição do estudo e da análise da música ocidental dita “erudita”, os elementos consonantes e dissonantes ocupam um espaço central que tem origem nos primeiros manuais do contraponto palestriniano e culminam nos tratados de harmonia do início do século XX. O aparato harmônico conferido a determinada obra é um ponto de definição e classificação de estilo, escola, forma e outras características que inserem determinada obra num contexto e não em outro. A partir de propostas do compositor e teórico Arnold Schoenberg sobre as consonâncias e dissonâncias na harmonia tonal, debatemos a pertinência de uma análise de intensidades e extensidades nas relações intervalares simultâneas propondo, assim, um padrão de análise no campo musical tonal e temperado. Por meio da relação das vibrações que definem a altura de um som, discutimos a adoção de uma escala gradativa de resultantes dissonantes e consonantes e sua possibilidade de semiotização. Tal processo de análise abrirá a possibilidade de encontrarmos micro-movimentos tensivos que, articulados entre si, compõem a curva de intensidades pertinentes ao desenvolvimento da obra. Os conceitos de base encontram-se no campo da semiótica tensiva e, embora não sejam aspectos recentes da teoria, perceberemos que, ao ingressar no domínio das linguagens não verbais, novas fronteiras se abrem para novas reflexões. A aplicabilidade do modelo aqui proposto circunscreve a tradição ocidental e, sobretudo, no âmbito das análises harmônicas em que os princípios não tonais regem os procedimentos composicionais.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus