Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Apreensão e significação em “Funes, o Memorioso”, de Jorge Luis Borges

  • Autores: Eliane Pereira
  • Localización: Estudos Semióticos, ISSN-e 1980-4016, Vol. 8, Nº. 1, 2012, págs. 91-98
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Apprehension and signification in “Funes, the memorious”, by Jorge Luis Borges
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The text that constitutes the object of analysis of this article is Funes, the memorious, a short story originally published in 1942, by well-known argentine writer Jorge Luis Borges. It has been chosen due to the fascinating and astonishing figure of its protagonist, Ireneo Funes, subject whose perception and memory allow him to perceive and remember absolutely everything. However, the most striking feature of this short story, and also the aspect that motivated this study, is the fact that the prodigious perception and the amazing memory of Funes, despite any expectation, don’t make him a genius. Instead, he becomes paralyzed by the phenomena that surround him, denies language and dies. According to notions developed by the Paris School of Semiotics such as apprehension, signification, stase and aesthetization, and some theoretical concepts provided by phenomenology, especially by Husserl, we examine this narrative focusing on how Funes apprehends and signifies the ‘reality’ around him. Moreover, as we approach this text using the tools offered by the Greimasian semiotic theory and keeping some Husserl’s phenomenology notions in mind, we seek to discuss how a perception becomes language in order to better comprehend the nature of the bond between apprehension and signification and also between memory and language

    • português

      A partir das noções de apreensão, significação, stase e estetização desenvolvidas pela semiótica da Escola de Paris, e valendo-se de algumas elaborações teóricas próprias da fenomenologia, notadamente as de Husserl, empreende-se neste artigo a análise do conto "Funes, o memorioso", de Jorge Luis Borges. Esse texto foi escolhido como objeto de análise não por outro motivo senão o fato de nos apresentar a fascinante e assombrosa figura de seu protagonista, Irineu Funes, cuja percepção o permite tudo perceber e cuja memória o permite de tudo se lembrar. Sujeito de percepção sobre-humana e memória prodigiosa, Funes instaura a expectativa de ser aquele que de tudo sabe. Porém, o que nos parece ser o aspecto mais inquietante desse conto, originalmente publicado em 1942, e suscitou o desenvolvimento da análise ora apresentada, é o fato de essa excepcional percepção do mundo por Funes e sua acumulação enciclopédica de informações, ao invés de torná-lo um gênio, fazer com que o memorioso paralise-se diante dos fenômenos que o cercam, renegue a linguagem, feneça e morra. Desse modo, por meio da abordagem semiótica de seu percurso narrativo, dispensando maior atenção ao modo de apreensão que Funes estabelece com o mundo discursivizado, busca-se melhor compreender qual é a natureza do liame entre apreensão e significação e também entre memória e linguagem.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno