Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de a criança no espelho: dioniso e a infância da sabedoria ocidental

Gabriele Cornelli

  • español

    A pesar de todos los intentos recientes para su rescate y para ubicarla en el centro de la atención política y académica, la infancia sigue en la periferia de las preocupaciones del mundo "serio" de los adultos. Es un hecho que, me parece a mí, no necesitar de ninguna otra prueba, que aquellas que nos son dadas a leer a cada día en las páginas de política y de economía de nuestros periódicos. Sin embargo, es necesario renunciar a una lectura universal de esta ausencia que pretenda generalizar, de forma sistemática y en todas las áreas, esta exclusión del mundo de los niños. Es a partir del interior de la tradición de la cultura occidental – aquella en que la filosofía, con 'F' mayúscula, es a la vez, la promotora y el producto – que podemos tratar de comprender la magnitud del problema. Y, aun en este caso, hay que recordar la ausencia continuada de los niños en los textos clásicos de la filosofía occidental. Aunque la infancia no esté ausente en la pedagogía, en el seno de las técnicas de investigación educativa que han permitido "enmarcar" el niño, ya sea en una u otra sociedad, la ausencia de los niños se debe en gran parte a la exclusión de su protagonismo y de la centralidad de su mundo específico; de ahí la importancia epistemológica de esta forma de vida en relación con la "verdad" como tal. Sin embargo, una declaración como la que acabamos de anunciar, corre el riesgo de reproducir acríticamente las consignas político-pedagógicas de poca utilidad. Sin negar que una tal ausencia y sus graves consecuencias para una sociedad todavía muy "adultista", lo que se quiere aquí hacer es buscar, en un " libre sobrevuelo" en la historia del pensamiento occidental, los signos de "otras posibilidades" de las presencias equívocas, de sorprendente centralidad del niño y de su mundo. Sólo un retorno a los orígenes del pensamiento occidental nos puede permitir una mirada, a la vez ingenua y profunda, en relación a la contradicción radical de la existencia humana. En esta investigación, la figura de un "niño divino" aparece en el espejo de las fábulas antiguas siempre contadas. Narradas a los niños, para hacerles dormir. Pero sobre todo para los adultos, para que puedan comprender.

  • English

    Despite all the recent attempts to rescue and to place it at the center of political and academic attention, childhood remains on the periphery of the "serious" world of adults concerns. It is a fact that does not need, I think, further evidence than those who daily are given to us to read in the political and economical pages of our newspapers. However, it is necessary to renounce a universal reading of this absence—one that seeks to generalize, systematically and in all areas, this exclusion of the children‘s world—and to attempt to grasp the magnitude of this problem from within the Western cultural tradition, that tradition in which philosophy with a capital P is at the same time the promoter and the product. And even in this case, we need to remember the continued absence of children in the classical texts of Western philosophy. Although childhood is not absent in pedagogical discourses--within the educational research methodologies that are used to "frame" the child in one or other society--the absence of children is due, in large part, to the exclusion of their protagonistic role and the centrality of their specific world; hence the epistemological significance of this life form in relation to "truth" as such. However, a statement like the one just offered runs the risk of uncritically reproducing current political-pedagogical slogans of little use. Without denying such an absence and its severe consequences for a still very "adultish" society, my aim here is to search, in a "free fly" over the history of Western thought, the signs of other possibilities signaled by the equivocal presences of children, and of the surprising centrality of the child and his world. Only a return to the origins of Western thought will allow a gaze, at once naive and profound, at the relations between the radical contradictions of human existence. In this inquiry, the figure of the "divine child" appears in the mirror of the most ancient fables ever told. Always narrated to children in order to put them to sleep, here we present these fables to adults, so that they can understand.

  • português

    Apesar de todas as tentativas recentes para resgatá-la e recolocá-la no centro da atenção política e acadêmica, a infância continua a ser situada na periferia das preocupações "sérias" do mundo adulto. É um fato que, parece-me, não precisar de outras provas senão aquelas que nos são diariamente dadas a ler nas páginas de política e economia de nossos jornais. No entanto, é necessário renunciar a uma leitura universal dessa ausência que pretenda generalizar, de forma sistemática e em todas as áreas, essa exclusão do mundo das crianças. É desde o interior da tradição da cultura ocidental – aquela em que a filosofia, com 'F' maiúsculo, é, ao mesmo tempo promotora e produto – que podemos tentar compreender a magnitude do problema. E, mesmo neste caso, deve ser lembrada a continuada ausência de crianças nos textos clássicos da filosofia ocidental. Embora a infância não esteja ausente na pedagogia, no seio das técnicas de pesquisa educacionais que permitiram "enquadrar" a criança em uma ou outra sociedade, a ausência das crianças se deve, em grande parte, à exclusão de seu protagonismo, e da centralidade do seu mundo especifico; daí a relevância epistemológica desta forma de vida em relação à "verdade" como tal. Mas uma afirmação como a que acabamos de anunciar corre o risco de reproduzir acriticamente slogans político-pedagógicos pouco úteis. Sem negar tal ausência e suas graves consequências para uma sociedade ainda muito "adultista", o que se quer fazer é buscar, em uma ―livre incursão‖ pela história do pensamento ocidental, sinais de "outras possibilidades" de presenças equívocas, de surpreendente centralidade da criança e de seu mundo. Somente um regresso às origens do pensamento ocidental permite um olhar, ao mesmo tempo ingênuo e profundo, em relação à contradição radical da existência humana. Nesta pesquisa, a figura de uma "criança divina" surge no espelho, a partir de fábulas antigas sempre narradas. Contadas para as crianças, para fazê-las dormir. Mas, sobretudo para os adultos, para que eles possam compreender.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus