Este trabalho procura debater a criação de museus e espaços de memória como campos de disputas e interesses com base em coleções ou memórias constituídas por grupos ou indivíduos em Joinville, nordeste de Santa Catarina. Para contrapor o histórico e a constituição de algumas instituições e suas coleções, foi empregada a metodologia da educação patrimonial como recurso de pesquisa e observação e como possibilidade de análise empírica. Os museus historicamente são fruto do construto social, portanto, são demarcações humanas que visam a interesses particulares ou coletivos, os quais incidem sobre o que deve ser encaminhado para preservação ou para descarte da memória social. Dessa forma, os espaços assumem narrativas e representações culturais de quem os criou, os institucionalizou ou os patrimonializou.
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