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Participação do pescador(a) artesanal no policultivo da curimatã comum (Prochilodus cearaensis) com tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)

    1. [1] Universidade Estadual do Ceará

      Universidade Estadual do Ceará

      Brasil

    2. [2] Universidade Federal do Ceará

      Universidade Federal do Ceará

      Brasil

  • Localización: Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal: RBHSA, ISSN-e 1981-2965, Vol. 10, Nº. 4, 2016, págs. 556-571
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • As dificuldades vivenciadas pelo(a) pescador(a) artesanal são diversas, desde a posse da terra até as educacionais. Nesse contexto foram desenvolvidas ações buscando construir novas relações entre os colonos e ambiente, os pescadores como foco, ajustando as características dos agroecossistemas com novas possibilidades de produção. Assim, o presente estudo teve por objetivo: os(as) pescadores(as) artesanais desenvolverem práticas em piscicultura e participarem do manejo criatório da curimatã comum (Prochilodus cearaensis) com a tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), em um sistema de policultivo utilizando água salobra de poço artesiano, sob dois tratamentos (T1 e T2) de alimentação e manejo: T1: adubação orgânica com esterco bovino curtido 500 kg/há + metade da ração comercial aplicada ao T2; e, T2: ração comercial (Free Ribe®) contendo 32% de proteína bruta. Em cada tanque foram utilizados 100 alevinos de curimatã comum e 100 tilápias, com 0,032 g e 0,134 g de peso médio inicial, respectivamente. Os pesos individuais e as medidas de comprimento total eram coletados mensalmente para avaliar o crescimento, com início em setembro/15 e término no final de fevereiro 2016, durante 147 dias. A alimentação era fornecida duas vezes ao dia com base em 5% do peso vivo. Nas atividades promovidas os pescadores(as) tiveram uma participação voluntariosa realizando todos procedimentos de manejo e crescimento dos indivíduos. Quanto ao sistema de policultivo observou-se que a biomassa final para curimatã diferiu em função do tratamento (T1 = 2,70 Kg e T2 = 5,94 Kg), com a ração comercial favorecendo significativamente seu crescimento; enquanto nas tilápias as biomassas finais observadas, em T1 (54,63 kg) e T2 (54,18 kg) não teve participação significativa dos tratamentos. O peso médio final de 604,5g, obtido para tilápia no presente ensaio está dentro da faixa ideal para a produção de filés a um menor custo. Não foi observado efeito da adubação sobre o crescimento das curimatãs, mas favoreceu ao das tilápias, inclusive reduzindo o consumo da ração à metade, o que contribui para diminuir os custos de produção. Com relação a água salobra, parece ter afetado o crescimento das curimatãs, demonstrando sua insuficiência de adaptação, enquanto nas tilápias não se observou qualquer efeito. Como as duas espécies apresentam alguns aspectos alimentares similares e os resultados encontrados demonstrarem a influência da adubação no crescimento, justifica-se a realização de novos experimentos. No estudo será importante considerar a densidade de estocagem e a quantidade e frequência na adubação, de modo a proporcionar um crescimento satisfatório.


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