Camila Paula Baron, Ana Paula Sachet, Adolfo Firmino da Silva Neto, Carina Franciscato
Esta pesquisa foi realizada através de questionários. Verificou-se que desinfecção pré e pós-ordenha não é realizada por 83% e 67% dos produtores, respectivamente; 67% dos produtores não realizavam o teste da caneca de fundo preto e 54% não faziam o “California Mastitis Test” (CMT); 10% dos produtores utilizam objetos para condução dos animais até a ordenha; 16,5% dos produtores não observavam o tempo de ordenha, e dos 83% que observavam este parâmetro, 30,9% relataram que o tempo médio de ordenha para cada animal ultrapassava sete minutos; 67% das propriedades possuíam um sistema de ordenha mecanizada, sendo 97% com balde ao pé, e 3% com sistema canalizado; 91% dos produtores não usavam sanitizantes na limpeza do equipamento e 38,8% não utilizava água quente para limpeza da ordenhadeira; 86,5% dos agricultores familiares faziam a manutenção da ordenhadeira, mas 61,2% faziam manutenção apenas a cada 12 meses; 36% das propriedades não possuíam resfriador para armazenar o leite; em 70% das propriedades o leite era coletado uma vez a cada dois dias, e em 15% o leiteiro passava apenas uma vez por semana; 74% dos produtores alimentavam os animais durante ordenha, e 56% dos produtores relataram que os animais ficam em pé pelo período de uma hora após a ordenha. Conclui-se que a maioria dos produtores de leite da agricultura familiar do município de Realeza-PR não possui conhecimento suficiente sobre manejo do rebanho e práticas de higiene de ordenha para produção de um leite de qualidade, que atenda as especificações estabelecidas pela legislação vigente.
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