Tatiana Raulino de Sousa, Alano do Carmo Macêdo
Este artigo propõe reflexões acerca dos fluxos migratórios e sua relação com o tráfico de mulheres, bem como o processo de feminização da pobreza na cena pública brasileira contemporânea. Nesse sentido, o debate encetado problematiza a compreensão de que no capitalismo, o corpo das mulheres é transformado em mais uma mercadoria passível de compra e venda. Transversalmente, trata ainda, das medidas cada vez mais rígidas e severas para diminuir os fluxos migratórios, inclusive, por meio da criminalização da migração indocumentada. Nessas circunstâncias, não é difícil identificar situações nas quais migrantes, em especial do sexo feminino, estão sujeitas/os às as mais diversas opressões, principalmente, quando do cerceamento da liberdade potencializado pelas situações de violência e exploração no contexto das crises cíclicas do sistema metabólico do capital.
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