Dentro de una sociedad, una práctica musical puede tener significados exclusivos compartidos sólo por algunos grupos de personas. La música, de hecho, tiene la capacidad de crear un espacio para la comunicación reservada entre grupos de individuos. Dentro de estos ámbitos, la performace acompaña formas de pensamiento, más o menos articuladas, entre los ejecutantes y una parte de quienes son oyentes competentes, ya que todo evento musical es imaginado con anterioridad y discutido con posterioridad. Este conocimiento compartido impregna lo concreto de la expresión musical, a menudo explicando la variabilidad de audición que se percibe desde fuera del grupo. Para investigar este tipo de construcción de significados es necesario tratar de llegar lo más cerca posible a la conciencia compartida de quienes pertenecen a un mismo grupo. Con este propósito, una contribución muy significativa puede provenir de los enfoques heurísticos basados en las estrategias de diálogo, sobre todo de diálogos negociados (y no de una simple yuxtaposición de opinionesdiferentes), a través de los cuales, a partir de una profunda confianza mutua y de la interacción de diferentes puntos de vista, surjan elementos de interpretación para el estudioso. El artículo se propone abordar este tema a partir de una experiencia metodológica concreta.
A musical practice may have exclusive meanings shared only by some groups of people within a society. In fact, music has the capacity to create spaces for reserved communication between groups of individuals. Within these ambits, performance activity accompanies more or less articulated forms of thinking of the same performers and parts of competent listeners, since, if nothing else, each musical event is imagined previously and discussed afterwards. This shared knowledge impregnates the concreteness of musical expression, often explaining the variability which is perceptible when listening from outside the group. To investigate this kind of ambit of construction of meanings, it is necessary to try to get as close as possible to the cognitions shared by those who belong to it. To this end, a very significant contribution can come from heuristic approaches based on the strategies of dialogue, above all, negotiated dialogues (and not simple juxtapositions of different opinions) where, on the basis of deep mutual trust, through the intertwining and interaction of different points of view, elements of interpretation emerge for the scholar. This text aims to deal with this, based on a concrete methodological experience.
Numa sociedade, uma prática musical pode ter significados exclusivos partilhados apenas por alguns grupos de pessoas. De facto, a música tem a capacidade de criar espaços de comunicação reservada entre grupos de indivíduos. Dentro destes âmbitos, aperformance acompanha formas de pensamento, mais ou menos articuladas, entre os executantes e uma parte dos que são ouvintes competentes, uma vez que cada evento musical é previamente imaginado e posteriormente discutido. Este conhecimento partilhado impregna a dimensão concreta da expressão musical, muitas vezes explicando a variabilidade da audição que se percebe de fora do grupo. Para pesquisar este tipo de construção de significados, é necessário tentar chegar tão perto quanto possível da consciência partilhada dos que pertencem a um mesmo grupo. Para isso, uma contribuição importante pode surgir de abordagens heurísticas baseadas em estratégias de diálogo, sobretudo de diálogos negociados (e não de sobreposições de diferentes opiniões) através dos quais, a partir de uma profunda confiança mútua e da interação de diferentes pontos de vista, surjam elementos de interpretação para o académico. Este artigo propõe-se abordar este tema a partir de uma experiência metodológica concreta.
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