Brasil
Criptococose, doença infecciosa fúngica, oportunista, potencialmente fatal, que acomete animais silvestres e domésticos, principalmente cachorro e gato e o homem. Causada pela levedura, Cryptococcus neoformans. Mais frequente em adultos, comumente diagnosticada em pacientes imunodeprimidos, como os soropositivos, fator predisponente mais frequente. Outros fatores são: uso prolongado de medicações imunossupressoras, doenças como diabetes, sarcoidose, doença de Hodgkin e outras neoplasias hematológicas, lúpus eritematoso, artrite reumatoide, doença de Behçet, e transplante de vísceras sólidas. Geralmente adquirida pela inalação do agente etiológico. Objetivo: este estudo objetiva relatar o caso de um paciente portador de criptococose, que esteve invernado no Hospital São José do Avaí (HSJA) de Itaperuna, no mês de setembro de 2016, corroborando na literatura descrita sobre o tema, justifica-se o tema pela raridade do caso. Metodologia: inicialmente realizou-se pesquisa bibliográfica através da seleção de autores que asseguraram uma fundamentação teórico-metodológica que serviu de arcabouço para o desenvolvimento do estudo. A metodologia apresentada refere-se a um relato de caso, realizado a partir do prontuário do paciente e dos exames disponíveis. Resultados: a Radiografia de tórax evidenciou massa pulmonar em lobo inferior direito e a Tomografia de tórax também demonstrou esse acometimento; sendo realizada biópsia desse fragmento, que consolidou o diagnóstico de criptococose. A lâmina do paciente, corada com hematoxilina-eosina demonstrou aspectos característicos do acometimento por esse fungo. Conclusão: para o tratamento, pode-se utilizar antifúngicos como a anfotericina B associado com 5-flucitosina, em infecções disseminadas; ou fluconazol e itraconazol, para infecções cutâneas.
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