Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Direito e literatura: o absurdo no direito em “O estrangeiro”, de Albert Camus

Lorena Martoni de Freitas

  • português

    A partir de uma compreensão da filosofia do absurdo desenvolvida por Camus, é possível pensar a obra O estrangeiro por meio de uma ótica jurídica, não apenas relativamente a seus elementos penais tratados no decorrer do processo de julgamento de Mersault, mas inclusive sobre as implicações que a noção de estrangeiro e inimigo trazem a estudos sobre identidade e alteridade, bem como a profunda relação entre homem e direito, liberdade e moral, apresentados no presente artigo como pilares que sustentam a narrativa. Conclui-se portanto pela a riqueza de um estudo interdisciplinar, que lance mão da Literatura para pensar o Direito, pois compreender esses paradoxos exaltados na arte literária fornece um caminho profícuo para uma reflexão crítica sobre a própria natureza do direito, demonstrando a importante intersecção entre ambas as esferas.

  • English

    From an understanding of the philosophy of absurd developed by Camus, it is possible to think about The Stranger from a legal point of view, not only in relation to the criminal elements addressed during the trial of Mersault, the protagonist, but also in relation to the implications that the notions of "stranger" and "enemy" bring to studies on identity and otherness, as well as the proximity of man and law, freedom and moral, presented in this article as foundations for the philosophy of Camus.  Thus, this work explores the emergent richness of an interdisciplinary study that uses Literature to think about Law, for understanding the paradoxes in literary art allows us to trace a fruitful path to critical reflection on the very nature of Law, showing the important intersection between both spheres.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus