Natália Mendes Lima, Rosangela Ferreira Bernardo, Gilberto José Miranda, Cintia Rodrigues de Oliveira Medeiros
Os escândalos envolvendo fraudes corporativas por meio de manipulações contábeis cresceram visivelmente nas últimas décadas. Essas práticas, que representam prejuízos na ordem dos trilhões de dólares, requerem, por vezes, o conhecimento e a participação de contadores, o que leva ao questionamento sobre como esse tema é tratado no ensino superior da categoria profissional. Nesse sentido, o objetivo geral deste artigo é identificar se o tema “fraudes corporativas” está inserido nos currículos dos cursos de Ciências Contábeis. O método de procedimento é a pesquisa documental, sendo realizada análise dos currículos, ementas e/ou programas selecionados e obtidos. A amostra é composta pelas graduações em Ciências Contábeis, das Universidades Públicas da região Sudeste do Brasil, melhores classificadas no ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) 2012 e no Guia do Estudante 2014, totalizando 15 cursos e 79 disciplinas para análise. Os resultados encontrados demonstram uma ínfima presença do tema nos currículos, sendo identificados alguns conteúdos em disciplinas correlatas, como auditoria, perícia, controladoria e ética. Não foram identificadas disciplinas obrigatórias específicas sobre fraudes, sendo encontrada apenas uma disciplina optativa que trata exclusivamente do assunto.Palavras-chave: Fraudes Corporativas. Ensino em Ciências Contábeis. Formação Profissional.
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