Jelson Roberto de Oliveira, Paulo Sérgio Guimarães
Pretende-se neste artigo demonstrar que a tecnologia se apresenta atualmente como um poder ambivalente e de grande magnitude por estar apoiado sobre utopias que, desde o início da ciência moderna, implantam ideais de progresso e de melhoramento da vida. Hans Jonas critica a utopia em geral, entretanto, situa sua reflexão mais acentuada sobre dois tipos de utopias, a baconiana e a marxista, pois ambas pensam a tecnologia como forma de realização dos seus ideais. A crítica do autor às utopias concentra-se na constatação de que elas tendem a ocultar o lado negativo e perigoso da técnica moderna, sendo assim, tanto a natureza quanto o homem tornam-se objetos de sua prática.
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