Perú
El concepto de alexitimia se refiere a las deficiencias en la capacidad de identificar y comunicar sentimientos. Este constructo ha sido relacionado con deficiencias en apego y con diferentes tipos de sintomatología, en particular, con depresión y quejas somáticas. Muy pocos estudios sobre alexitimia se han enfocado en niños o adolescentes. Además, hasta la fecha, no existe ningún cuestionario de auto-reporte de alexitimia para tales grupos en español. Por lo tanto, los principales objetivos de este estudio fueron, (a) traducir y adaptar el Cuestionario de Alexitimia para Niños al español; (b) evaluar la estructura factorial del cuestionario adaptado; y (c) describir su confiabilidad y validez, en una muestra de n = 265 adolescentes peruanos de 11-18 años de edad. La consistencia interna fue aceptable para la subescala DIF (α = .74), y baja para las subescalas DDF y EOT (α = .55 y α = .47, respectivamente). Una escala compuesta basada en estudios previos que fusiona las subescalas DIF y DDF en una sola escala tuvo un α = .75. En cuanto a la estructura factorial, una solución de dos factores demostró tener el mejor ajuste con la data (RMSEA = .05, SMRM = .04, CFI = .94). Los análisis de validez convergente indicaron asociaciones significativas entre alexitimia y apego (con coeficientes desde r = -.15, p <.05, hasta r = .31, p <.05), quejas somáticas (r = .38, p <.05, hasta r = .41, p <.05), y síntomas internalizantes y externalizantes (r = .37, p <.05, hasta r =. 46, p <.05). Se recomienda la evaluación y/o modificación de la escala EOT.
O conceito de alexitimia se refere às deficiências na habilidade de identificar e comunicar sentimentos. A alexitimia tem sido frequentemente associada à deficiências de apego e diferentes tipos de sintomatologia, em particular à depressão e queixas somáticas. Pouquíssimos estudos dão enfoque à crianças ou adolescentes ao tratar desse conceito. Além disso, até o momento não há questionários de autorrelato em espanhol sobre alexitimia para tais grupos. O objetivo principal deste estudo foi, portanto, (a) traduzir e adaptar o “Alexythymia Questionnaire for Children” para o espanhol; (b) avaliar a estrutura de fatores do questionário adaptado; e (c) descrever sua confiabilidade e validade numa amostra de N=265 adolescentes peruanos de 11 a 18 anos de idade. A consistência interna mostrou-se aceitável para a subscala DIF (α = .74), e baixa nas subscalas DDF e EOT (α = .55, e α = .47 respectivamente). Umaescala composta, baseada em estudos anteriores, combina DIF e DDF numa única escala e apresentou α = .75. Em termos da estrutura de fatores, uma solução de dois fatores foi a que melhor se ajustou aos dados (RMSEA ==.05, SMRM = .04, CFI = .94). Análises de validade convergentes indicaram associações significantes entre alexitimia e medidas de apego (as quais variaram de r = -.15, p < .05, a r = .31, p < .05), queixas somáticas (r = .38, p < .05, a r = . 41, p < .05), e sintomas internalizantes e externalizantes (r = .37, p < .05, to r = . 46, p < .05). Avaliações futuras e modificações são recomendadas para a escala EOT.
The concept of alexithymia refers to impairments in the ability to identify and communicate feelings. Alexithymia has repeatedly been linked to attachment impairments and different types of symptomatology, in particular, depression and somatic complaints. Very few studies have focused on children or adolescents when addressing this construct. Additionally, to date, there is no self-report questionnaire of alexithymia for such groups in the Spanish language. The main objectives of this study were therefore, (a) to translate and adapt the Alexithymia Questionnaire for Children to Spanish; (b) to assess the factor structure of the adapted questionnaire; and (c) to describe its reliability and validity, in a sample of N = 265 Peruvian adolescents aged 11-18 years. Internal consistency was acceptable for the DIF subscale (α = .74), and low for the DDF and EOT subscales (α = .55, and α = .47 respectively). A composite scale based on previous studies that merges DIF and DDF into one scale had an α = .75. Regarding the factor structure, a two–factor solution showed to have the best fit with the data (RMSEA = .05, SMRM = .04, CFI = .94). Convergent validity analyses indicated significant associations between alexithymia and attachment measurements (that ranged from r = - .15, p < .05, to r = .31, p < .05), somatic complaints (r = .38, p < .05, to r = .41, p < .05), and both internalizing and externalizing symptoms (r = .37, p < .05, to r = .46, p < .05). Future assessment and modifications are recommended for the EOT scale.
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