La literatura sobre la problemática de las relaciones entre música y emociones muestra que gran parte de los trabajos se basan en una perspectiva “internalista y subjetiva”, de la cual se desprende un modelo de funcionamiento en el que la emociones son generalmente un efecto o una respuesta de la música como estímulo. El modelo histórico-cultural de desarrollo de las emociones (Vygostki, 2004) nos permite abordar esta problemática desde una perspectiva más contextual y teniendo en cuenta la dimensión culturalmente construida de la realidad humana (§1). Por un lado, esta concepción tiene en cuenta los procesos de doble mediación de las obras, en tanto que productos culturales y en tanto que prácticas sociales especializadas, como vector de desarrollo (§2). Desde un análisis clínico de las situaciones didácticas de formación (§3), abordamos una definición de las relaciones estéticas a las obras como uno de los principales campos para el desarrollo emocional, y analizamos las mediaciones de formación que las transforman (§4). El análisis de un tipo de caso particular, el de la formación de los músicos intérpretes a “una interpretación musical autóctona de la música tradicional de los Andes”, nos permite abordar la problemática de la transmisión cultural en el desarrollo de las emociones (§5) y abrir pistas sobre investigación de la relación música-emociones (§6).Palabras clave: Educación estética, teoría de las emociones, clínica didáctica, etnomusicología.
The literature on the issues of relationships between music and emotions shows that much of the work is based on an inner and subjective perspective, thus deriving in a working scheme in which emotions are generally regarded as an effect or a response to music as a stimulus. The historical-cultural model of emotional development (Vygotsky, 2004) allows us to address this problem from a more contextual perspective, as it takes into account the culturally constructed dimension of human reality (§ 1). On the one hand, it takes into account the processes of double mediation of art works, both as cultural products and as specialized social practices, and hence as a development vector (§ 2). Through a clinical analysis of didactic training situations (§ 3), we intend to approach aesthetic relationships with art works as one of the main fields for emotional development, examining their transformative mediations (§ 4). The analysis of a particular case, the training of performers for "a home-grown musical interpretation of traditional music of the Andes" allows us to address the issue of cultural transmission in emotional development (§ 5), opening research paths on the relationships between music and emotion (§ 6).
A literatura sobre a problemática das relações entre música e emoções mostra, que grande parte dos trabalhos baseiam-se numa perspectiva “internalista e subjetiva”, da qual desprende-se um modelo de funcionamento no que as emoções são geralmente um efeito o uma resposta da música como estimulo. O modelo histórico-cultural de desenvolvimento das emoções (Vygostki, 2004) deixa-nós abordar esta problemática desde uma perspectiva mais contextual e tendo em conta a dimensão culturalmente construída da realidade humana (§1). Por um lado, esta concepção tem em conta os processos de dupla mediação das obras, em tanto que produtos culturais e em tanto que práticas sociais especializadas, como vector de desenvolvimento (§2). Desde uma análise clinica das situações didáticas de formação (§3) abordamos uma definição das relações estéticas às obras como um dos principais campos para o desenvolvimento emocional, e analisamos as mediações de formação que as transformam (§4). A análise de um tipo de caso particular, o da formação dos músicos interpretes a “uma interpretação musical própria da música tradicional dos Andes” permite para nós, abordar a problemática da transmissão cultural no desenvolvimento das emoções (§5) e abrir dicas sobre pesquisa da relação música-emoções (§6).
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