O presente artigo versa sobre o exercício das letras e da cidadania de Alice Moderno, escritora portuguesa nascida em Paris em 11 de Agosto de 1867, mas cuja vida decorreu nos Açores desde 1876 até a sua morte em 1946. Publicou diversas obras, com destaque para poesia (nove títulos) e teatro (três peças); traduziu vários títulos; fundou jornais e colaborou assiduamente com revistas e jornais dos Açores e de Portugal Continental, dentre os quais o Almanaque Luso-Brasileiro de Lembranças. Participou ativamente das organizações de mulheres da IRepública, tendo sido militante da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, da Associação de Propaganda Feminista e da Associação Feminina de Propaganda Democrática. O seu nome, como o de tantas outras escritoras que tiveram papel relevante na cultura portuguesa, caiu no esquecimento.
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