Parece não haver entre a crítica literária nacional a mínima dúvida a respeito do conservadorismo de José de Alencar. Desde a sua época o escritor é apontado como um conservador e algumas vezes mesmo com um escravocrata. Pretende-se analisar essas certezas tão sólidas e definitivas não para decidir sobre a sua correção ou incorreção. A partir de um olhar sobre a carreira e os escritos políticos, as peças teatrais e a ficção de Alencar se quer compreender seu pensamento e convicções. Por essa via talvez se termine por trazer algumas questões e dúvidas a um tema em que parece existir muita certeza e pouco debate.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados