Com base na Morfologia Construcional, modelo desenvolvido por Booij (2005, 2007, 2010) para o tratamento da morfologia no paradigma da gramática das construções (GOLDBERG, 1995), pretendemos, neste artigo, inventariar as partículas do inglês recentemente utilizadas nas estruturas morfológicas do português e descrever as características formais e semânticas das formas complexas ditas híbridas (com uma parte vernácula e outra emprestada). Além disso, procuramos refletir de que maneira novas unidades morfológicas se integram na língua, mostrando que tais unidades se conformam aos esquemas básicos de formação de palavras da língua tomadora. Por fim, pretendemos representar os esquemas e subesquemas de que participam os chamados splinters não nativos, focalizando, para tanto, as formações X-tube, cyber-X e X-pedia.
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