The article presents and analyzes fragments of the story of Saint Praxedes, leader of a domestic church in 1st century in Rome, and their resignification over the centuries, mainly under Pope Paschal I (9th century), in the context of church and women history. The research is based on hagiographic stories written in the 5th and 13th centuries, in visualities (re)built in the 9th and 13th centuries, and in commentaries of theorists of the areas of theology, history, and ancient and medieval arts. Exegetically and hermeneutically, it weaves "continuity webs" between Saint Praxedes' ecclesial functions as a missionary-deacon and the diaconal and apostolic missionary leadership of women in Rom 16.1-16. It contextualizes historically the reconstructions of Saint Praxedes' images, of the imagination and devotion of holy martyrs into political religious fights and conflicts, both internal (iconoclasm) and external (Islam). It elaborates and actualizes considerations about sanctity and spirituality of Christian socio-ecclesial ministries and praxis, demonstrating the indispensable participation and leadership of women.
O artigo apresenta e analisa fragmentos da história de Santa Praxede, líder de um Titulus/igreja doméstica em Roma, no século I, e suas resignificações no transcorrer dos séculos, principalmente sob Papa Pascoal I (séc. IX), no contexto da história da Igreja e da história das mulheres. A pesquisa baseia em narrativas hagiográficas, escritas nos séculos V e XIII, em visualidades (re)construídas no século IX e XVIII e em comentários de teóricos da área da Teologia, da História e das Artes antigas e medievais. Exegética e hermeneuticamente, tece ‘teias de continuidades’ entre as funções eclesiais missionário-diaconais de Santa Praxede e a liderança missionária, diaconal e apostólica de mulheres, mencionadas pelo apóstolo Paulo, em Rm 16,1-16. Historicamente contextualiza as reconstruções da imagem de Santa Praxede, do imaginário e da devoção de santos(as) mártires para dentro de lutas e conflitos político-religiosos internos (iconoclasmo) e externos (islamismo). Elabora e atualiza considerações acerca de santidade e espiritualidade, de ministérios e práxis socioeclesial cristãos, demonstrando a imprescindível participação e liderança de mulheres.
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