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Resumen de A dimensão teológico-cristã da pessoa humana

Renato Alves de Oliveira

  • português

    O objetivo deste artigo é demonstrar que a pessoa humana é uma grandeza ontológica que tem um fundamento divino. O ser da pessoa está edificado no ser de Deus. A origem do conceito de "pessoa" deu-se em solo teológico-cristão, no contexto das discussões cristológico-trinitárias no século IV. No ocidente, sua trajetória histórica tem um viés filosófico-teológico, oscilando entre um substancialismo sem relação até um relacionalismo sem substancialidade. A dimensão teológica da pessoa está em sua condição de imagem de Deus e de criatura chamada à existência por Deus, segundo a tradição judaica e cristã. Como criatura que recebe a sua existência como um dom, a pessoa está orientada para Deus. Entre Deus e a pessoa há uma relação interpessoal, um tu-a-tu. Em virtude de seu fundamento transcendente, a pessoa tem um primado onto-axiológico sobre as demais criaturas. A pessoa é detentora de um valor absoluto e não pode ser instrumentalizada em função do estado, do mercado e nem da religião. Esta pessoa é uma magnitude indefinível e mistérica, assim como o é o Deus que a criou. A pessoa é um reflexo do mistério de Deus. Todo amor, respeito e veneração prestados a Deus, também devem ser devotados à sua imagem, a pessoa humana.

  • English

    The objective of this article is to demonstrate that the human person is an ontological greatness that has a divine foundation. The essence of the person is built in the being of God. The concept of the origin of person took place in theological-Christian ground, in the context of the Christological and Trinitarian discussions in the fourth century. In the West, its historical trajectory has a philosophical-theological bias, wavering between substantialism unrelated to rationalism without substantiality. The theological dimension of the person is in its image condition of God and creature called into existence by God, according to Jewish and Christian tradition. Like creature receiving his existence as a gift, the person is oriented toward God. Between God and the person there is an interpersonal relationship, one “tu-a-tu”. Because of their transcendent foundation, the person has an onto-axiological primacy over other creatures. The person holds an absolute value and cannot be manipulated by the state, the market and nor religion. This person is an indefinable and a mystery magnitude, just as God its Creator. The person is a reflection of the mystery of God. All love, respect and veneration rendered to God must also be devoted to his image, the human person.


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