Brasil
A aplicação de enzimas em atividades industriais vem crescendo dia a dia, tornando-se indispensável para processos como tratamentos contínuos, controle automatizado, melhoria dos rendimentos por unidade de enzima, obtenção de derivados mais puros e diminuição de necessidades energéticas, entre outras. Como a utilização de enzimas nativas apresenta limitações, por exemplo, o alto custo, pode-se optar pela imobilização de biocatalisadores a fim de minimizar tais limitações, proporcionando altos rendimentos industriais. Dentre os suportes utilizados na imobilização, destacam-se polímeros naturais de baixo custo e de fácil obtenção, como a quitosana, usada no preparo de partículas para diferentes propósitos, o que permite, dentre outras vantagens, incrementarem as cinéticas de adsorção e promover maior facilidade de manuseio e operação. Neste trabalho foram testadas diferentes concentrações de quitosana, sendo as micro e/ou nanopartículas analisadas morfologicamente por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Além disso, foram realizadas a caracterização físico-química e a determinação da atividade da enzima livre e imobilizada. A tecnologia de imobilização de lipases em partículas de quitosana tem sido alvo de muitas investigações visando aperfeiçoar a obtenção de produtos de interesse biotecnológico, abrindo novas perspectivas de mercado.
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