O artigo procura problematizar os impactos do Projeto Porto Maravilha aos moradores do Morro da Providência no Rio de Janeiro por ser entendido como mais uma obra de modernização conservadora, legitimada por um discurso de degradação e abandono da região portuária da cidade. Pretende articular a história urbana do Rio de Janeiro, que é repleta de remoções habitacionais, com a ausência do “direito à cidade” que fere o processo de construção de cidadania dessa população marginalizada e que, geralmente, é obrigada a se retirar do espaço vivido, devido a políticas públicas que atendem ao grande capital. Essa perspectiva será apresentada a partir das tentativas de remoção dos moradores da Providência.
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