Herling Gregorio Aguilar Alonzo, Rafael Quintes Ducasble Gomes, Fernanda Cristina Gianese, Angelo Borsarelli Carvalho de Brito, Cássia Catarina Pereira
En los últimos 20 años, el Sistema Único de Salud en el Brasil ha mejorado la atención primaria de salud y la vigilancia de la salud ambiental. En Brasil, mejoró también la cobertura de saneamiento básico. Existen desigualdades macrorregionales y poca información sobre los microterritorios donde se llevan a cabo las acciones de la atención primaria. Se pretende describir la influencia de la cobertura de agua potable (CAP), servicios de saneamiento (SS) y servicios de gestión de los residuos sólidos municipales (RSM) en la tasa mortalidad infantil (TMI) de las zonas cubiertas por las unidades básicas de salud (UBS) del Distrito de Salud Noroeste de Campinas-SP. Se trata de un estudio ecológico realizado con datos secundarios para el año 2000. En las ocho UBS la CAP osciló entre 96,3 % y 99,9 %; los SS entre 67 % y 99,8 %; los servicios de gestión de RSM entre 95,8 % y 99,9 %. La TMI osciló en las diferentes UBS entre 5,5 ‰ y 22,9 ‰. Se observó que existe una relación inversa, cuanto mayor es la CAP (R2 = 0,73), los SS (R2= 0,78) y los servicios de gestión de RSM (R2 = 0,95) menor es la TMI. Además de otros factores, el saneamiento básico interfiere en la salud de la población y de acuerdo con los resultados presentados, también existen desigualdades en las áreas cubiertas por las UBS. Estas deben ser consideradas por los directivos y profesionales de la salud, especialmente de la atención primaria, para establecer las prioridades, acciones y metas para la atención integral y vigilancia de la salud y el trabajo intersectorial.
In the past 20 years, the Brazilian Unified Health System has improved primary health care and the implementation of environmental health surveillance. In Brazil, basic sanitation coverage has also improved. Macro-regional inequalities are known to exist, but there is little information about the micro-territories where primary care actions are being carried out. This study attempts to describe the influence of drinking water coverage (DWC), sanitation (SC) and solid waste management services (SWMS) on the infant mortality rate (IMR) in areas covered by primary care facilities (PCF), within the Northwest Health District of Campinas/SP. An ecological study was conducted using secondary data for the year 2000. In the eight PCF, DWC varied between 96.3 % and 99.9 %, SC between 67 % and 99.8 %, and SWMS between 95.8 % and 99.9 %. The IMR varied between 5.5 ‰ and 22.9 ‰. An inverse relationship was found, in which the larger the DWC (R2 = 0.73), SC (R2 = 0.78) and SWMS (R2 = 0.95) the lower was the IMR. In addition to other factors, basic sanitation affects the health of the population and, according to the results presented here, there are inequalities in the areas covered by the PCF. Therefore, managers and health professionals, especially those in primary care, should take these factors into consideration to set priorities, actions and targets for integral care, intersectoral collaboration and health surveillance
Nos últimos 20 anos, o Sistema Único de Saúde no Brasil vem avançando no aprimoramento da atenção primaria e da vigilância em saúde ambiental. No País, também, melhorou a cobertura do saneamento básico. Mas existem iniquidades macrorregionais e são escassas as informações sobre os microterritórios, onde as ações básicas de saúde se concretizam. Descrever a influência das coberturas do sistema de abastecimento de água (SAA), esgotamento sanitário (ES) e coleta de resíduos sólidos domiciliares (CRSD) na taxa mortalidade infantil (TMI) nas áreas de abrangência das unidades básicas de saúde (UBS) do Distrito de Saúde Noroeste de Campinas-SP. Foi conduzido estudo ecológico com dados secundários referentes a 2000. As coberturas nas oito UBS:
do SAA variou entre 96,3 %, de Valença, e 99,9 % de Integração; de ES entre 67 %, de Ipaussurama e 99,8 % de Integração; da CRSD entre 95,8 % de Florence e 99,9 % de Perseu e Integração. A TMI variou entre 5,5 ‰, na UBS Perseu e 22,9 ‰ Floresta. Observou-se que existe relação inversa, quanto maior a cobertura do SAA (R2 =0,73), de ES (R2 =0,78) e da CRSD (R2 =0,95) menor a TMI nas UBS.
Além de outros fatores, o saneamento básico determina o processo saúde doença da população e conforme os achados, existem iniquidades também nos microterritórios de abrangência das UBS que devem ser consideradas pelos gestores e profissionais de saúde, principalmente, da atenção primária na pactuação das prioridades, ações e metas para atenção integral e vigilância em saúde e atuação intersetorial
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