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Resumen de As instalações de águas e esgotos, na perspectiva da reabilitação

Armando Silva Afonso

  • É sabido que as instalações prediais de águas e esgotos constituem, em Portugal, a principal causa de problemas e incomodidades em edifícios. Na verdade, grande parte das necessidades de intervenção em edifícios existentes decorre, por exemplo, de problemas de humidades ou de roturas, resultantes de má execução destas redes ou da utilização de materiais desapropriados.

    A inexistência de sistemas de controlo de qualidade neste sector contribui para a falta de qualidade que, em regra, se observa nestas redes, abrangendo desde o projecto até à instalação. A criação recente de sistemas voluntários de Certificação de Qualidade de Projectos e de Instalações (ANQIP) é ainda incipiente, embora possa contribuir, no futuro, para alterar o panorama actual.

    Assim, as alterações patológicas destas instalações surgem, muitas vezes, antes de outras degradações no edifício o que, associado ao seu baixo custo relativo (3 a 6% do custo global dos edifícios), leva a que, na maior parte das intervenções de reabilitação, seja encarada, pura e simplesmente, a substituição total destas redes.

    Todavia, nem sempre é justificável este procedimento, em particular quando as intervenções de reabilitação são de pequena monta e estão associadas a uma alteração de uso ou a uma ampliação dos edifícios. Com efeito, a possibilidade de alterar parcialmente ou ampliar as instalações existentes pode não implicar uma elevada complexidade, salvaguardados alguns aspectos hidráulicos e estruturais, dado que estão hoje disponíveis diversas soluções não convencionais (válvulas de admissão de ar, sistemas de circunventilação, etc.), referidas na conferência, que permitem, com facilidade, adaptar, ampliar ou alterar parcialmente as redes existentes.


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