Higrotérmica: A Importância das superfícies

• Autores: António Moret Rodrigues
• Localización: 3.er Encontro sobre Patologia e Reabilitação de Edifícios: PATORREB 2009 / coord. por Vasco Peixoto de Freitas, Vitor Abrantes Almeida, César Díaz Gómez, Paulo Helene, 2009, ISBN 978-972-752-109-8, pág. 49
• Idioma: portugués
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• Resumen

  • As superfícies da envolvente dos edifícios, ao se apresentarem como fronteiras dos ambientes -- exterior e interior -- entre os quais ocorrem fenómenos de transferência de calor e humidade, constituem os primeiros elementos que condicionam esses fenómenos e que, por este motivo, devem ser objecto de concepção cuidada, tanto a nível de projecto como de operações de reabilitação.

    Assim, no caso das superfícies exteriores, são elas que contactam com o ambiente climático hostil de cuja acção os edifícios necessitam de defesa.

    Desta forma, é usual o projecto atribuir-lhes a função de primeira barreira às acções termo-higrométricas que sujeitam as construções. Quanto às superfícies interiores, pelo facto de contactarem directamente com o ambiente interno, ao qual são exigidas condições de conforto e higiene adequadas à utilização dos edifícios, influenciam de modo diverso essas condições, o que pode ser aproveitado para a regulação das mesmas, com benefícios em termos de prevenção de patologias e poupança energética. Nesta apresentação é feita uma análise de como as superfícies da envolvente podem condicionar o desempenho termo-higrométrico dos edifícios, tanto no que toca aos fenómenos que envolvem o ambiente exterior como aos que resultam da interacção com o ambiente interior. Assim, discutir-se-ão aspectos como o impacto da assimetria térmica no conforto e na economia de energia, o efeito do isolamento térmico das superfícies no controlo do ambiente interior e das condensações intersticiais, a importância dos revestimentos superficiais na resistência à difusão da humidade nas fases líquida e de vapor, entre outros.