Los parques urbanos son elementos de la infraestructura verde que deben contribuir a mejorar la calidad de vida y el bienestar ciudadano. En este trabajo se presentan los resultados de la aplicación de un novedoso índice que estima la alergenicidad potencial de las zonas verdes urbanas. Este índice, que contempla parámetros biológicos y biométricos intrínsecos a las especies arbóreas existentes en los parques, genera un resultado cuyo valor está comprendido entre 0 y 1 según el potencial alergénico del parque sea nulo o de riesgo alto para la población. En una primera fase el índice se ha aplicado a parques de diferente tipología, diseño, tamaño, riqueza específica y biodiversidad ubicados en 20 ciudades españolas. Los resultados han mostrado que algunos de los parques estudiados registran un valor de índice superior a 0,30, umbral suficiente para causar síntomas de alergia a la población expuesta, y por tanto, de riesgo moderado o alto. Por el contrario, en la mayoría de los parques se obtuvo un valor inferior a este umbral. También es posible conocer cuáles son las especies que más contribuyen al valor resultante, que son aquellas con estrategia de polinización anemófila, periodos de floración extensos y alta alergenicidad referenciada. Estos requisitos los cumplen todas las especies de las familias Betuláceas, Cupresáceas y Moráceas, y en menor extensión, Oleáceas y Platanáceas. Puede concluirse que el desarrollo de un índice de estimación de alergenicidad de espacios verdes urbanos constituye una herramienta de utilidad para minimizar el impacto de la alergia polínica en la población
Os parques urbanos são elementos da infraestrutura verde que devem contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Neste trabalho apresentam-se os resultados da aplicação de um índice inovador, que permite estimar a alergenicidade potencial dos espaços verdes urbanos. Este índice, que inclui parâmetros biológicos e biométricos, intrínsecos às próprias espécies existentes nos parques, tem como resultado um valor numa escala entre 0 e 1, de acordo com o potencial alergénico do parque, caso este seja, respetivamente e nos seus extremos, nulo ou de máximo risco para as populações. O índice foi aplicado em parques de diferentes tipologias, desenho, tamanho, riqueza específica e biodiversidade, situados em 20 cidades espanholas. Os resultados demonstram que alguns dos parques estudados registam um valor de índice superior a 0,30, limite suficiente para causar sintomas de alergia na população exposta, e por tanto, risco moderado a alto. No entanto, a maioria dos parques apresenta um valor inferior a este limite. Também é possível conhecer quais as espécies que mais contribuem para o valor do índice, que correspondem aquelas com a estratégia de polinização anemófila, períodos de floração extensos e potencial alergénico referenciado. Estes requisitos são aplicáveis a todas as espécies das famílias Betuláceas, Cupressáceas e Moráceas, e em menor medida, Oleáceas e Platanáceas. Pode assim concluir-se que a aplicação de um índice de previsão dos níveis de alergenicidade dos espaços verdes urbanos constitui uma ferramenta útil para minimizar o impacto da alergia polínica sobre a população
Urban parks are green infrastructure elements that should contribute to improving the quality of life and well-being of citizens.
In this work there are presented the results of applying a new index to estimate the potential allergenicity of parks located in 20 Spanish cities. This index, which considers intrinsic biological and biometric parameters of existing plant species in parks, allows the allergenic risk thereof to be calculated on a scale ranging from 0 to 1, depending on whether to the park’s allergenicity is zero or has a high risk for the population. The parks selected for this study have different typologies, sizes, species richness and biodiversities, which has yielded highly variable index values. Almost half of the analysed parks have an index value higher than 0.30, a threshold considered having a moderate to high risk, and therefore, enough to cause allergy symptoms in the population.
Conversely, most of the parks had an index value below this threshold, so that the risk of suffering allergies is low or very low. The formula also allows the species that most contribute to the resulting value for allergenicity to be known, which are those having an anemophillous strategy of pollination, extended periods of flowering, and a referenced high allergenicity. These requirements are met by all species of the Betulaceae, Cupressaceae and Moraceae families, and to a lesser extent by Oleaceae and Platanaceae.
It can be concluded that the development of an index to estimate the allergenicity of urban green spaces constitutes a useful tool to minimize the impact of pollen allergy on the population
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