A trajetória de Isabel Valença, popularizada no carnaval como “Chica da Silva” nos permite perceber a importância da relação estabelecida entre a cultura e a mídia, para o debate sobre gênero e raça nos anos 1960\70. Utilizando jornais, entrevistas com antigos sambistas e livros de jornalistas e pesquisadores desenvolvi as bases deste artigo. Representando uma escrava no período colonial, Isabel sintetizou a força de superação das mulheres, se tornando um exemplo a ser seguido. A imprensa ajudou a construir o mito e até os dias atuais continua a reverenciar essa personagem no cenário cultural do Rio de Janeiro.
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