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Resumen de Desconstrução, um complemento à reabilitação: Medidas de Promoção de Recolha e Reutilização de Materiais, Elementos e Componentes das Construções

António Lobato Santos, Jorge de Brito

  • Nem sempre é possível ou desejável reabilitar uma construção existente.

    Estudos recentes demonstraram que a maioria dos edifícios é demolida não apenas pelo seu estado de conservação mas também por não ser possível adaptá-la a novas funções ou por ser considerada incompatível com novos padrões de uso do solo [1]. Nestes últimos casos, a demolição dessas construções acarreta usualmente uma perda de materiais e componentes que ainda possuem uma vida útil técnica remanescente.

    Numa época em que os ganhos de maior sustentabilidade no sector da construção são fundamentais para a redução do impacte das actividades humanas no Planeta, torna-se necessária uma mudança na forma como é encarado e gerido o fim de vida das construções, procurando o fecho do ciclo dos materiais ou a sua continuidade em serviço.

    Ao longo da História, edifícios abandonados ou em fim de vida serviram frequentemente como fonte de materiais para outras construções (casos do Coliseu de Roma ou das Pirâmides do Egipto), uma prática que se perdeu durante o século XX mas que tem vindo a ganhar nova atenção sob a designação de "Desconstrução de Edifícios".

    A Desconstrução de edifícios é hoje activamente promovida de forma directa e indirecta em vários países mediante um conjunto de acções a vários níveis (normativo, financeiro, técnico, científico) que são brevemente apresentadas neste artigo, em conjunto com uma apreciação de iniciativas similares ou possíveis em Portugal.


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