O presente artigo pretende abordar a natureza do argumento contratualista em Hobbes e Rawls. Para tanto, evidencia-se os dois elementos fundamentais presente no argumento de ambos os teóricos políticos, ou seja, o estado de natureza e a posição original. A articulação desses dois elementos oferece uma perspectiva substancial do empreendimento filosófico e político que visam cada um, assim como as respectivas similaridades e discrepâncias conceituais. Para evidenciar tal problemática, delineia-se um percurso argumentativo que relaciona tanto aqueles elementos basilares do argumento dos teóricos, assim como a viabilidade de aplicação de um ponto de partida como fundamento da argumentação política.
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