Este artigo tem como objetivo apresentar as relações da Psicologia Comunitária com a Libertação a partir da dialética dominação-opressão. Primeiramente, é apontado como a realidade latina americana é estruturada a partir da dominação do povo da América Latina. É apontando, então, que essa realidade opressora é igualmente uma das justificativas do surgimento do Paradigma da Libertação. Assim, estrutura-se uma forma de fazer ciência que está baseada em uma postura crítica do conhecimento, voltada para práxis e baseada na centralidade do contexto de vida do oprimido para promover a transformação da realidade. A partir disso, apresenta-se as relação das Psicologia Comunitária com esse paradigma. Essa forma de fazer Psicologia está focada na escolha por atuar junto a população oprimida, na conscientização e na transformação concreta da realidade. A comunidade e o sujeito comunitário são os conceitos centrais para atuação da Psicologia Comunitária a partir de dialética dominação-libertação.
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