As universidades contemporâneas são fruto de uma longa tradição: desde as academias platônicas da antiguidade, das primeiras universidades na Idade Média e da reformulação da sua concepção por Schleiermacher e Humboldt no início do século XIX, estendem-se experiências institucionais que colocaram a pesquisa e o ensino, no seu nível mais complexo, no centro das suas atenções. A universidade massificada contemporânea parece em muitos dos seus aspectos incompatível com a ideia inicial de universidade; nesta situação, com a quantificação da qualificação, rankings internacionais tentam reordenar o campo da ciência e da formação de jovens cientistas, com resultados por vezes óbvios, por vezes duvidosos. As experiências universitárias brasileiras compartilham a tradição universitária europeia e, por serem tardias, confrontam-se, sobretudo, com os problemas da sua última fase: a universidade em expansão quantitativa.
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