O presente artigo constitui uma reflexão de alguém que, por cerca de sessenta anos, exerceu o ofício de sociólogo desempenhando diversos papéis em circunstâncias diversas e em momentos diferentes da sociologia no nordeste e no Brasil. Iniciando-se na disciplina como autodidata, na Faculdade de Direito do Recife, com pós-graduação posterior nos Estados Unidos, foi sociólogo no serviço público federal, assessor de repartições municipais, estaduais e federais, professor em faculdades particulares e é professor universitário há cinquenta anos. Medita sobre essas diversas experiências e fases da sociologia brasileira, agora reconhecida formalmente não apenas como disciplina, mas como profissão. Não tem pretensões teóricas ou metodológicas, sendo mais uma representação do ofício no seu dia a dia e como se apresenta no Brasil atual.
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