Este artigo analisa processos de formação, permanência e perspectivas de futuro em narrativas de três gerações de feministas no Brasil, refletindo sobre estratégias de transmissão em dois âmbitos – Organizações e coletivos; núcleos de pesquisa. Nele, busco responder às perguntas: 1) O que faz o movimento feminista se manter no tempo?; 2) Onde e como o feminismo está se “renovando” de modo mais “eficaz”?; 3) Como está a sua distribuição no tripé “sociedade civil”, universidade, Estado? Concluo que o feminismo é cada vez mais múltiplo embora suas vozes, aparentemente dispersas, confluam para uma agenda comum, pouco variável nas últimas três décadas. Neste cenário intergeracional coexistem discursos que reclamam formas institucionalizadas de organização e outros que advogam uma “autonomia radical” do movimento, enquanto a universidade é apontada como seu principal lócus de rejuvenescimento.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados