Mostra-se como a «epigrafização», ou seja, o hábito de perpetuar em monumentos epigrafados a memória das gentes e dos factos, constituiu, logo desde os primórdios do Império Romano, um importante meio de a população se manifestar. Daí o elevadíssimo interesse histórico do seu estudo. O monumento epigráfico é, porém, não apenas o testemunho de um «poder»; é-o também de um «contrapoder». Esse aspecto se procura aqui salientar, em relação, de modo especial, a duas capitais de conventus da Lusitânia – Scallabis e Pax Iulia – relacionando-as com outras cidades, que delas bem se distinguem, até do ponto de vista dos vestígios epigráficos que restam: Scallabis e Olisipo; Pax Iulia em paralelo com Ebora e Mirobriga.
Even in the beginning of the Roman Empire, the urban ‘epigraphization’ is a relevant way to keep people’s and fact’s memories: a sign of power and also an evidence against the power itself.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados