Maíra Macário de Assis, Juliana Farias de Novaes, A.P.C. Cándido, Isabel Cristina Gonçalves Leite, Renata Maria Souza Oliveira
DOI: 10.15448/1980-6108.2017.1.25496Aims: To determine the prevalence of metabolic syndrome in adolescents and to compare the dietary intake of individuals with and without the syndrome. Methods: A cross-sectional study was conducted with adolescents aged 15 to 17 years, enrolled in public and private schools in Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil. Body mass index was used to determine the nutritional status, classified according to the World Health Organization. Waist circumference was measured according to Petroski (2003). Triglyceride, high-density lipoprotein cholesterol, fasting blood glucose, and blood pressure were assessed and the International Diabetes Federation criteria were used for the diagnosis of metabolic syndrome. A non-consecutive 3-day food record was used for dietary assessment. The chi–square test, Fisher's exact test, Student’s parametric t test or the Mann-Whitney U test were used for associations between the groups.Results: A total of 302 adolescents – 51.99% males and 73.51% from public schools – were evaluated. The prevalence of obesity was 27.48% and that of metabolic syndrome was 3.97%; 4.83% among girls and 3.18% among boys (p=0.46). The prevalence of metabolic syndrome among public school students was 4.50% compared with 2.50% (p=0.73) among those from private schools. In the comparison between the groups with and without metabolic syndrome, there were no statistically significant differences in dietary energy and micronutrient adequacy, except for vitamin D (p=0.01). Adolescents with metabolic syndrome consumed less vitamin D than those without the syndrome.Conclusions: The prevalence of metabolic syndrome was found to be relevant considering its complexity, severity, and the age group studied. Lower vitamin D intake was observed among adolescents with metabolic syndrome.
DOI: 10.15448/1980-6108.2017.1.25496Objetivos: Determinar a prevalência de síndrome metabólica em adolescentes e comparar o consumo alimentar dos indivíduos com e sem a síndrome.Métodos: Foi conduzido um estudo transversal com adolescentes de 15 a 17 anos de idade, matriculados em escolas públicas e privadas do município de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Utilizou-se o índice de massa corporal para determinar o estado nutricional, classificado de acordo com a Organização Mundial de Saúde. A medida de circunferência da cintura foi aferida segundo Petroski 2003. Para o diagnóstico da síndrome metabólica foram coletados dados de triglicerídeos, colesterol ligado à lipoproteína de alta densidade, glicemia de jejum e pressão arterial e utilizados os critérios da International Diabetes Federation. Para a avaliação dietética utilizou–se um registro alimentar de três dias não consecutivos. Na análise estatística para a associação entre os grupos, foram usados os testes qui quadrado e exato de Fisher e os testes t de Student (teste paramétrico) ou Mann Whitney (não paramétrico).Resultados: Foram avaliados 302 adolescentes, sendo 51,99% do sexo masculino e 73,51% estudantes de escolas públicas A prevalência de obesidade foi de 27,48% e a de síndrome metabólica de 3,97%, sendo esta de 4,83% entre as meninas e 3,18% entre os meninos (p=0,46). A prevalência de síndrome metabólica entre os alunos de escolas públicas foi de 4,50% e entre os de escolas privadas de 2,50% (p=0,73). Na comparação entre os grupos com e sem a síndrome, não foram observadas diferenças estatísticas significativas na adequação calórica e de micronutrientes, exceto de vitamina D (p=0,01). Verificou-se que os adolescentes com síndrome metabólica consumiam menos vitamina D do que aqueles sem a síndrome.Conclusões: A prevalência de síndrome metabólica encontrada foi relevante, considerando-se sua complexidade, gravidade e a faixa etária em estudo. Detectou-se menor ingestão de vitamina D entre os adolescentes com síndrome metabólica.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados